quinta-feira, 10 de abril de 2008

Foca-monge-mediterrânica

A foca-monge-mediterrânica (Monachus monachus) ou lobo-marinho é um dos membros da família das focas mais ameaçada do mundo, este robusto animal apresenta uma coloração castanha-acinzentada, Alimenta-se de animais que captura na água, como polvos e peixes. Para além de serem predadores, são também presas de outros predadores maiores como é o caso da orca e dos tubarões. Inicialmente, a população desta foca era muito numerosa, distribuindo-se por todo o mediterrâneo e por algumas zonas do Oceano Atlântico.
A primeira vez que os portugueses viram as focas-monge foi quando João Gonçalves Zarco e Tristão Vaz Teixeira descobriram a ilha da Madeira. Nessa altura, os portugueses acharam este animal estranho e deram-lhe o nome de lobo-marinho. Hoje em dia, os indivíduos sobreviventes á expansão Humana no arquipélago concentram-se em pequeno núcleos nas ilhas desertas da mesma.









quarta-feira, 26 de março de 2008

Macaco-de-gibraltar

O macaco-de-gibraltar (Macaca sylvanus) é um macaco do Velho Mundo que se encontra actualmente em algumas zonas reduzidas dos Montes Atlas, no norte de África e no Rochedo de Gibraltar, no sul da Península Ibérica. É o único primatas, além do homem, que se pode encontrar actualmente em liberdade na Europa, este macaco é a alegria dos turistas e o desespero dos donos de jardins e pomares pois ele visita todos os pomares á procura de frutas. São animais diurnos e omnívoros, que vivem em bosques mistos, movem-se constantemente em busca de frutas, folhas, raízes ou insectos

Parque Nacional da Peneda-Gerês


O Parque Nacional da Peneda-Gerês é o único parque nacional de Portugal e situa-se no extremo nordeste do Minho, fazendo fronteira com a Galiza, abrangendo os distritos de Braga, Viana do Castelo e Vila Real. É uma das maiores atracções naturais de Portugal, pela impressionante beleza paisagística e pelo valor ecológico e variedade de fauna e flora. Em termos de animais encontramos uma das mais estáveis populações de lobos ibéricos de Portugal, encontramos também corços, veados, javalis, garranos, a magnífica águia real, lontras e muitos mais. Este Parque já foi o lar também do urso-pardo e da cabra-montês. A natureza e orientação do relevo, as variações de altitude e as influências atlântica, mediterrânica e continental traduzem-se na variedade e riqueza do coberto vegetal. Enfim este é o tesouro escondido de Portugal.

Corço

O corço é o menor cervídeo europeu, devido á sua adaptabilidade, o corço sobrevive bem em ambientes alterados pelo homem, sendo o cervídeo mais comum da Europa. A pelagem varia de cor e de comprimento. Os chifres só são presentes nos machos, são curtos e pontiagudos e são usadas na disputa por fêmeas durante a época de reprodução, no Verão. No outono, os chifres caem. O corço alimenta de folhas, brotos, cascas de árvores e também de plantas cultivadas. O corço é normalmente um animal de hábitos solitários, preferindo realizar suas atividades durante o nascer e o pôr-do-Sol, é um animal tímido e esquivo, ao menor sinal da presença humana foge.


O grande trio ibérico

Lince ibérico - O lince ibérico (Felis pardina) é o felino mais raro do Mundo e consequentemente um dos animais mais raros da Europa. Este vulnerável gato hoje em dia estás reduzido apenas a poucas zonas ibéricas, este felino está a atravessar um período de grave, sendo agora protegido por parte das autoridades espanholas e portuguesas. O seu alimento preferido é o coelho e a lebre, mas quando estes escasseiam come presas como patos e crias de veado. Tem cerca de metade do tamanho do lince europeu.

Lobo ibérico - O lobo-ibérico (Canis lupus signatus) é uma subespécie do lobo-cinzento que ocorre na Península Ibérica. Outrora muito abundante agora é um animal em perigo de extinção. Sua alimentação é muito variada, dependendo da existência ou não de presas selvagens e de vários tipos de pastoreio em cada região. A vida em alcateia permite ao lobo caçar animais bastante maiores que ele próprio, as suas principais presas são o javali, o corço e o veado, quando o alimento escasseia ocasionalmente pode se tornar necrófago. Como em toda a Europa, o lobo é temido pelas pessoas na Península Ibérica desde tempos remotos. A alegada ferocidade do lobo e o roubo de animais domésticos levaram à caça sistemática destes canídeos, que ficaram com a área de distribuição geográfica muito reduzida. Apesar da a caça ser hoje proibida, o lobo ainda é ameaçado pela destruição da vegetação nativa e a construção de grandes infraestruturais, como as auto-estradas, que destroem os seus os habitats.

Urso pardo - O urso pardo (Ursus arctos) é o maior carnívoro da Península Ibérica. A coloração típica é pardo-escura, mas pode variar de tonalidade entre os indivíduos. Os animais jovens ostentam um colar claro, que só desaparece após a primeira muda de pêlo. Em Portugal a população foi se extinguindo aos poucos, contava-se aliás que a serra da Arrábida era um dos locais privilegiados para a sua caça, que atrai muitos nobres sedentos de aventura. A população espanhola deste urso está restringida às cadeias montanhosas do norte. A caça furtiva, o abate ilegal graças a assaltos a colmeias ou rebanhos, o atropelamento e a diminuição do seu habitat são as principais ameaças à conservação do urso pardo na Península Ibérica.















Veado-vermelho

O veado-vermelho (Cervus elaphus) é uma espécie de veado de grande porte do hemisfério norte. Estes animais possuem pelagem avermelhada com muitas ramificações.É o maior cervídeo da fauna portuguesa e espanhola, constituindo também o troféu mais valioso de caça. É um animal de grande porte, de membros esguios, dorso direito e garrote saliente, sendo ao mesmo tempo forte, ágil e prudente. Em Portugal as maiores populações de veado (sem contar com zonas vedadas ou onde foram recentemente reintroduzidos) correspondem às zonas de Moura/Barrancos, Castelo Branco/Idanha-a-Nova e Bragança. Este veado tem preferência por bosques de folha caduca e matagais.Conhecido também por os seus combates com machos rivais para a pose das fêmeas.














Falcão-da-rainha

O falcão-da-rainha (Falco eleonorae) é um pequeno falcão que têm um corpo aerodinâmico típico de falcões, mas asas mais compridas.
Existem duas formas de coloração diferentes – a normal e a melânica: a plumagem normal é escura no dorso e creme com manchas na parte inferior; a forma melânica é inteiramente escura. É uma ave rara e migradora, reproduz-se no Outono, em escarpas de ilhas isoladas e alimenta-se de aves pequenas.
Este esbelto falcão vive na Europa do sul (mediterrâneo) incluindo Portugal e Espanha, no leste e norte de África e também na ilha do Madagáscar.