quarta-feira, 26 de março de 2008

O grande trio ibérico

Lince ibérico - O lince ibérico (Felis pardina) é o felino mais raro do Mundo e consequentemente um dos animais mais raros da Europa. Este vulnerável gato hoje em dia estás reduzido apenas a poucas zonas ibéricas, este felino está a atravessar um período de grave, sendo agora protegido por parte das autoridades espanholas e portuguesas. O seu alimento preferido é o coelho e a lebre, mas quando estes escasseiam come presas como patos e crias de veado. Tem cerca de metade do tamanho do lince europeu.

Lobo ibérico - O lobo-ibérico (Canis lupus signatus) é uma subespécie do lobo-cinzento que ocorre na Península Ibérica. Outrora muito abundante agora é um animal em perigo de extinção. Sua alimentação é muito variada, dependendo da existência ou não de presas selvagens e de vários tipos de pastoreio em cada região. A vida em alcateia permite ao lobo caçar animais bastante maiores que ele próprio, as suas principais presas são o javali, o corço e o veado, quando o alimento escasseia ocasionalmente pode se tornar necrófago. Como em toda a Europa, o lobo é temido pelas pessoas na Península Ibérica desde tempos remotos. A alegada ferocidade do lobo e o roubo de animais domésticos levaram à caça sistemática destes canídeos, que ficaram com a área de distribuição geográfica muito reduzida. Apesar da a caça ser hoje proibida, o lobo ainda é ameaçado pela destruição da vegetação nativa e a construção de grandes infraestruturais, como as auto-estradas, que destroem os seus os habitats.

Urso pardo - O urso pardo (Ursus arctos) é o maior carnívoro da Península Ibérica. A coloração típica é pardo-escura, mas pode variar de tonalidade entre os indivíduos. Os animais jovens ostentam um colar claro, que só desaparece após a primeira muda de pêlo. Em Portugal a população foi se extinguindo aos poucos, contava-se aliás que a serra da Arrábida era um dos locais privilegiados para a sua caça, que atrai muitos nobres sedentos de aventura. A população espanhola deste urso está restringida às cadeias montanhosas do norte. A caça furtiva, o abate ilegal graças a assaltos a colmeias ou rebanhos, o atropelamento e a diminuição do seu habitat são as principais ameaças à conservação do urso pardo na Península Ibérica.















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